Operação da PF prende o “Careca do INSS” e Maurício Camisotti. Agentes apreendem Ferrari F8 Tributo de R$ 4 mi, réplica da McLaren MP4/8 de F1, relógios e dinheiro vivo. Investigação mira fraudes que atingem aposentados e pensionistas.
Operação e prisões
Hoje, 12 de setembro de 2025, a Polícia Federal deflagrou uma nova fase das investigações sobre descontos indevidos em benefícios do INSS e prendeu Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti.
Além disso, os mandados foram autorizados pelo ministro André Mendonça (STF) e cumpridos em São Paulo e Brasília, com buscas em endereços ligados aos investigados. Assim, as prisões ocorrem no contexto de um esquema apontado como bilionário, que teria lesado aposentados e pensionistas em todo o país. Agência Brasil+1
O que foi apreendido e por que chamou atenção

Durante as buscas, os agentes apreenderam uma Ferrari F8 Tributo avaliada em cerca de R$ 4 milhões, além de uma réplica da McLaren MP4/8 — o icônico modelo guiado por Ayrton Senna em 1993 —, além de dinheiro vivo, relógios e outras peças de alto valor.
Aliás, a própria PF detalhou que ainda recolheu obras de arte e armas em alguns endereços. Enquanto isso, veículos de imprensa relataram o guinchamento da Ferrari e a exibição da réplica de F1 como símbolos do padrão de vida dos investigados.
A Ferrari F8 Tributo e o contraste com o caso

Além disso, a F8 Tributo é um superesportivo com V8 3.9 biturbo, acelera de 0–100 km/h em 2,9 s e atinge 340 km/h, números de fábrica que a colocam entre as Ferraris de motor V8 mais potentes já produzidas.
Aliás, a ficha técnica oficial e de concessionárias especializadas confirma esses dados, reforçando o caráter de “máquina de colecionador” agora convertida em prova. Por fim, a PF pretende mapear a origem do dinheiro e o caminho patrimonial dos bens para sustentar a acusação de fraude e eventual ocultação/dilapidação de patrimônio.
Contexto extra e próximos passos
Entretanto, as defesas sustentam que as prisões são injustificadas e afirmam colaborar com as autoridades — inclusive com críticas a procedimentos durante as buscas. Depois disso, a expectativa é de que os desdobramentos incluam novas quebras de sigilo, rastreamento financeiro e pedidos de oitivas no Congresso, já que o tema também é alvo de CPMI.
Portanto, o foco agora recai sobre a proveniência dos recursos que sustentaram a aquisição de bens de luxo e sobre o eventual envolvimento de outras pessoas e entidades no esquema.
Fonte principal: UOL
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